Cuento historias desde niña, eso dicen pero no me acuerdo. De verdad, con cinco años, yo jugaba con personajes. Empecé a contar historias de manera oficial cuando, en 1991 recibí una invitación para ingresar en el Grupo Morandubetá. Ya era actriz y decidí dedicarme a la narración. Fue una mudanza súbita y, a un tiempo, un reto. Durante el primer año de trabajo solo sabía contar una historia, necesitaba experiencia suficiente con ella para sentirme segura. Cierto día todo se abrió en mi interior y pasé a creer que estaba preparada para ser una cuenta cuentos. Para terminar mi formación fui a la Universidad y hice Especialista en Literatura Infantil y Juvenil y en Lectura: Teoría y Práctica.

Hoy tengo la suerte de viajar por el mundo para mostrar un poco de la tradición oral y de la literatura brasileña con la narración de cuentos y talleres sobre el arte de contar historias y prácticas para animación a la lectura.

Ideé y produzco en Río de Janeiro el Simposio Internacional de Contadores de Historias, desde 2002.

Presidenta del Instituto Cuenta Brasil.

Atua como Contadora de Histórias do Grupo Morandubetá desde 1991 com mais de 2000 apresentações por todo o Brasil e países como Espanha, Portugal, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Cuba, Argentina, Moçambique... Percorrendo várias cidades com o objetivo de mostrar um pouco da tradição oral e da literatura brasileira através da narração de contos, palestras e oficinas sobre a arte de contar histórias e práticas para estímulo à leitura. Os circuitos acontecem em festivais, simpósios, congressos, teatros, centros culturais, bibliotecas, praças públicas, escolas e universidades, para crianças, jovens e adultos. Formou cerca de 20 grupos de contadores de histórias e agentes de leitura para o Leia Brasil e o SESC.

Como Produtora Cultural criou feiras de livros, visitas guiadas a espaços culturais, espetáculos de narração de histórias, eventos de literatura, podendo destacar o Simpósio Internacional de Contadores de Histórias promovido pelo SESC Rio, desde 2002, e que tem a chancela da UNESCO pela preservação de patrimônio imaterial da humanidade. A experiência de sucesso do Simpósio rendeu a Benita Prieto convite para participar como contadora e produtora na equipe de produção do II Festival de Contadores dos Países de Língua Portuguesa, de 2003, em Maputo, Moçambique. O Simpósio ganhou o Prêmio Culturas Populares 2007 do MINC e foi Finalista Regional do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2008 do IPHAN.

Atua na área de formação e treinamento para empresas, como palestrante ou facilitadora.

Em 2005 produziu o Histórias primeiro documentário sobre contadores feito no Brasil.

Foi debatedora fixa do Programa Sem Censura da TV Brasil, de 2003 a 2008.

Benita Prieto es coordinadora en la Red Internacional de Cuentacuentos.

Tem três livros publicados:

As "armas" penadas, Ed. Argos, Chapecó, 1999;

Te cuento para que cuentes, Editorial Catarata, Madri, 2007;

Histórias das Terras Daqui e de Lá: Medo, Editora Lucerna, Rio de Janeiro, 2007.

Participação no livro Vivências de Leitura Leia Brasil, Rio de Janeiro, 2007, com um artigo.